O sergipano Breno Oliveira nasceu, com o silêncio do mundo todinho, ao seu redor.

É  surdo.

E essa surdez tirava-lhe as oportunidades de trabalho e ascensão profissional, no mundo dos ouvintes.

O nome disso é preconceito.

Com determinação e para fazer enfrentamento ao preconceito no mercado de trabalho, Bruno Oliveira, com o apoio da família, teve a ideia e a colocou em prática.

Ele criou a primeira unidade da Gelateria il Sordo, que em portugues quer dizer Eu surdo.

E olha que legal, a equipe todinha de funcionári@s da rede são surd@s.

E Bruno comenta: “Não aceitei ser como outras pessoas com deficiência auditiva que trabalham anos sem serem promovidos. Fui minimizado em entrevistas de emprego, muitos recrutadores não acreditavam na minha capacidade, não aceitavam a surdez”.

Segundo ele, o propósito é ir além de apenas uma gelateria: oferecer aos clientes uma experiência diferente e inclusiva, pensada para garantir que a comunicação flua entre consumidores ouvintes e atendentes, mesmo para quem não tem conhecimento da linguagem de sinais, diminuindo as barreiras do preconceito. “Quem vem pela primeira vez não sabe bem como interagir. É o mesmo impacto que sentimos lá fora, mas aqui abrimos as portas para a diversidade. Os clientes são acolhidos, perdem a insegurança e passam a se comunicar melhor com os surdos”.

Hoje, a il Sordo conta com três unidades em Aracaju, uma em São Paulo e uma loja franqueada em Salvador (BA). A marca tem se tornado referência no Brasil por conta do seu propósito de inclusão da comunidade surda: a empresa foi indicada ao Prêmio Veja, participou do Shark Tank e é certificada por sua excelência pela TripAdvisor, com nota máxima.

Confira: @ilsordosp e @ilsordogelato

Com informações:il Sordo, uma gelateria onde todos os funcionários são surdos - Civiam